Servidores municipais, entre eles, professores da cidade de São Paulo continuam em greve. Saiba mais em TVT News.
Assembleia dos servidores municipais decide pela continuidade da greve
No dia 30 de abril, a assembleia dos servidores decidiu pela manutenção da greve. Os servidores exigem negociação da reposição dos dias parados e dos itens não-econômicos da pauta, como climatização de salas de aula, condições de trabalho e saúde do funcionalismo, além dos direitos a férias.
A assembleia ocorreu após a aprovação, na Câmara Municipal, do PL 416/25,reajustou os vencimentos dos servidores abaixo da inflação.
Os representantes do Sindsep e do Fórum de Entidades haviam solicitado audiência com a Secretaria de Gestão, mas a secretária não se encontrava na Prefeitura.
Diante da ausência de negociação sobre os pontos não econômicos da pauta e da reposição dos dias de greve e paralisação, a assembleia decidiu:
➡️ Manter a greve e realizar novo ato/assembleia na terça-feira, 06/05, às 11h, em frente à Prefeitura;
➡️ Estado de alerta: caso o governo receba as entidades até segunda-feira, será convocada nova assembleia;
➡️ Ato em defesa do HSPM e por concursos públicos já! Segunda-feira, 05/05, às 7h, na entrada do HSPM;
➡️ Exigir que o governo registre a reunião em ata;
➡️ Reafirmar a reivindicação de negociação dos dias parados e dos demais itens da pauta.
Por que servidores municipais de São Paulo entraram em greve?
Desde a última quarta-feira (23) os servidores municipais de SP, estão mobilizados para aguardar a votação do projeto de lei que prevê o reajuste salarial e outras pautas. A sessão de 29 de abril foi tumultuada mas decidiu pelo reajuste dos servidores. No entanto, o Sindicato ainda negocia com a Prefeitura as demais pautas, como climatização das salas de aula.
Na noite de terça-feira (29), os servidores de SP aprovaram o reajuste de 2,6% no salário a partir de 1 de maio de 2025 e 2,55% para maio de 2026 — a proposta apresentada pela prefeitura de Ricardo Nunes (MDB) não cobre a inflação e foi aprovada diante das dificuldade de emplacar um aumento digno. Os trabalhadores queriam um reajuste de 12,52%.
Também foram votados e aprovados o reajuste de 5,21% no vale refeição e vale alimentação, e a emenda que coloca 2025 como ano base para do reajuste para o ano que vem.
A paralisação continua em unidades da saúde, cultura, assistência social, secretarias de habitação, fazenda, verde e meio ambiente, urbanismo e licenciamento, subprefeituras e diversos outros equipamentos públicos pelo menos até essa quarta-feira (30) quando devem votar a continuidade ou não.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais de SP (Sindsep) durante o protesto, vereadores da base governista ofenderam e caluniaram servidoras e servidores, inclusive com manifestações denunciadas como racistas pelos presentes na galeria da Câmara.
Entre os casos de assédio moral, uma vereadora fez uma fala de teor racista.
O sindicato ainda argumenta que o direito de greve é garantido pela Constituição Federal (CF/88) e pela Lei Orgânica do Município (LOM).
O funcionalismo denuncia que o PL 416/2025 é um ataque direto aos direitos dos trabalhadores e uma prática antissindical da prefeitura, que ignora o diálogo com as entidades representativas.

Por que a greve de SP pode continuar?
Os servidores decidem nesta quarta-feira (30) os próximos caminhos. Para a categoria ainda falta negociar: o que será feito em relação aos dias parados; a melhoria das condições de trabalho e saúde do funcionalismo; e o pleno direito de férias.
Os professores de SP farão assembleia no dia 6 de maio. Até a classe segue manifestando. Para eles, ainda falta negociar: por educação integral com condições; escolas saudáveis e seguras; e gestão escolas democrática.
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