Professores e servidores municipais de SP encerram greve

Dia 06 haverá novo ato para decidir a continuidade da greve
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Professores e servidores do município de São Paulo exigem negociação da reposição dos dias parados e dos itens não econômicos da pauta do movimento. Foto: Sindisep

Professores e servidores do município de São Paulo vão manter a greve até dia 06 de maio. Veja detalhes sobre a greve com a TVT News.

Professores da rede municipal de São Paulo voltam às atividades

Durante a assembleia, foi apresentada uma pauta de 15 itens de compromissos que a Prefeitura de São Paulo firmou com a Coordenação das Entidades Sindicais Específicas da Educação Municipal (Coeduc).

A categoria dos professores lamenta, no entanto, que devido ao Projeto de Lei votado na semana passada, chamado de PL do arrocho, não houve ganhos reais no salário das professoras e dos professores.

A Coeduc é formada pelo Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Unidades de Educação Infantil da Rede Direta e Autárquica do Município de São Paulo (Sedin) e pelo Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo (Sinesp).

Os itens com os quais a Prefeitura de São Paulo foram:

  • Publicação de portaria de reposição dos dias parados sejam os dias da greve ou os atos regionais. As direções que apontarem falta, terão de devolver a remuneração do dia de trabalho;
  • Compromisso da Prefeitura para criar uma petição para suspender o processo judicial que foi aberto contra a greve;
  • Realizar o pagamento do Prêmio de Desempenho Educacional (PDE) em agosto de 2025;
  • Ampliação do quadro de funcionários na rede da Secretaria Municipal de Educação;
  • Criar formação para o atendimento de crianças com casos de autismo;
  • Elaborar plano de climatização nas unidades escolares da rede da Secretaria Municipal de Educação;
  • Retirar as faltas das professoras de educação infantil que aderiram à greve.

A categoria dos professores votou pela aceitação dos 15 pontos firmados entre Secretaria Municipal de educação e a Coeduc.

Professores e servidores da cidade de SP fizeram assembleia dia 6 maio

Após assembleia, professores e servidores do município de São Paulo exigiam negociação da reposição dos dias parados e dos itens não econômicos da pauta do movimento.

No dia 30 de abril de 2025, o funcionalismo realizou novo ato em frente à Prefeitura, após a aprovação, na Câmara Municipal, do PL 416/25, que reajustou os vencimentos abaixo da inflação. Veja abaixo como foi a votação que decidiu por reajuste parcelado e abaixo da inflação.

Os representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo (Sindsep) e do Fórum de Entidades haviam solicitado audiência com a Secretaria de Gestão, mas a secretária não se encontrava na Prefeitura.

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Novo ato dia 6 de maio vai decidir a continuidade da greve. Foto: Sindisep

Diante da ausência de negociação sobre os pontos não econômicos da pauta e da reposição dos dias de greve e paralisação, a assembleia de professores e servidores decidiu:

➡ Manter a greve e realizar novo ato/assembleia na terça-feira, 06/05, às 11h, em frente à Prefeitura;

➡ Estado de alerta: caso o governo receba as entidades até segunda-feira, será convocada nova assembleia;

➡ Ato em defesa do HSPM e por concursos públicos, que aconteceu nesta segunda-feira, 05/05

➡ Exigir que o governo registre a reunião em ata;

➡ Reafirmar a reivindicação de negociação dos dias parados e dos demais itens da pauta.

Servidores fazem ato em defesa do Hospital do Servidor Municipal

O Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo fez, na manhã desta segunda-feira (05), ato em defesa do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM) na porta da instituição.

Na pauta dos servidores estão:

  • Mesa de negociação com a superintendência
  • Manutenção da escala dos médicos concursados do pronto-socorro
  • Nenhum setor entregue a empresas privadas
  • Nenhum servidor substituído
  • Abertura de concurso para o Hospital do Servidor Público Municipal

De acordo com o sindicato, “profissionais contratados por empresas privadas não têm vínculo, não têm direitos e são pressionados para bater metas de atendimentos e altas, sem garantia de qualidade na assistência”.


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Ato em defesa do HSPM pediu a realização de concurso. Foto: Sindisep

Prefeito e governistas aprovam reajuste parcelado e abaixo da inflação para professores e servidores de SP

  • Auxílios alimentação e refeição terão reajuste de 5,21%, a partir de 1º de maio de 2025.

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou em segundo e definitivo turno, por 34 votos favoráveis e 17 contrários, o Projeto de Lei (PL) 416/2025, do Executivo, que prevê o reajuste salarial de servidores parcelado: 2,60%, em 1° de maio de 2025, e 2,55%, em 1° de maio de 2026.

Para o professores municipais, o projeto prevê ainda o ajuste no valor do abono complementar do Quadro do Magistério Municipal, Classe dos Docentes, pertencente à Categoria 1, do Quadro dos Profissionais de Educação 3 QPE, na proporção de 6,27%. Com relação aos valores do Auxílio Refeição e do Vale Alimentação também serão parcelados. A primeira de 2,60%, a partir de 1º de maio de 2025, e a segunda de 2,55%, a partir de 1º de maio de 2026.

A aprovação da proposta do governo, inferior à inflação acumulada desde a última correção, terminou perto das 21h30 da última terça-feira (29), em meio a manifestações e protestos de milhares de servidores(as) dentro e fora da casa.

Logo depois, após a votação do projeto, os vereadores passaram a aprovação de emendas, seis delas que faziam melhorias ao PL foram rejeitadas, duas foram aprovadas por unanimidade – uma da liderança do governo e outra do vereador Thammy Miranda (PSD). São elas:

  • Reajuste de 5,21% do valor do Auxílio Refeição e Vale Alimentação, a partir de 1º de maio de 2025;
  • A segunda emenda estabelece que os valores dos reajustes terão 2025 como ano-referência.

O PL segue agora para redação final na Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa (CCJ) e, só então, irá à sanção do prefeito.

Depois de sancionado, o reajuste passa a valer para professores e servidores da ativa, aposentados com paridade e pensionistas.

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