Não pagamento de dividendos extraordinários da Petrobras é ‘avanço’, diz FUP

Petrobras vai pagar dividendo mínimo, de R$ 17,12 bilhões, seguindo fórmula prevista no estatuto da estatal
Estatal paga menos dividendos e amplia investimentos. Foto: Acervo MISC

O resultado do terceiro trimestre do ano divulgado pela Petrobras nesta quinta-feira (7) – o primeiro integralmente sob o comando de Magda Chambriard – mostra que a empresa cumpre sua missão de ampliar investimentos que garantirão o futuro de crescimento da companhia e do país, com geração de riqueza e renda para a sociedade brasileira.

Neste terceiro trimestre não houve o pagamento de dividendos extraordinários, o que revela um importante avanço em relação ao que observamos nos últimos trimestres e uma postura diferente da atual gestão da Petrobras, que, agora, paga dividendo mínimo, de R$ 17,12 bilhões, seguindo a fórmula de remuneração dos acionistas prevista no estatuto da empresa, em sua política estabelecida pelo conselho de administração da empresa.

Ainda assim, o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, faz uma ponderação para a necessidade de reformulação de decisão que está no estatuto social da Petrobrás, tomada pelo CA no passado. “O ideal é que a política de dividendos da Petrobras pague um percentual similar ao que pagam as grandes empresas do setor, de, em média, 37%, 40% do lucro líquido, abaixo, portanto, do percentual médio de 50% da Petrobrás”, propõe Bacelar.

A FUP reconhece que a política de remuneração de acionistas vinha sendo ajustada na administração de Jean Paul Prates. “Mas, com Magda, a empresa mostra que paga menos dividendo e não paga dividendos extraordinários. Por outro lado, acelerou projetos, tirou a PBio (do setor de biocombustíveis) da política de desinvestimentos da Petrobrás e ampliou em mais de 30% os investimentos da empresa no terceiro trimestre em comparação com mesmo período do ano passado”, destaca Bacelar.

Com isso, segundo ele, a atual administração da empresa dá uma resposta de aposta no E&P e de retomada da Petrobrás mais pujante do ponto de vista operacional, e dialogando com o mercado, pagando o mínimo de dividendos estabelecido pela política de remuneração dos acionistas.

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