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Israelenses apoiam genocídio palestino, diz Lejeune

Especialista é cético sobre a possibilidade de cessar-fogo na guerra de Israel contra os palestinos, na Faixa de Gaza, e também comenta a corrida eleitoral nos EUA
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Genocídio palestino é objetivo, antes mesmo da existência do Estado de Israel. Foto: Reprodução/TVT

No programa Geopolítica em Foco, da Rede TVT, desta terça-feira (20), o sociólogo e escritor Lejeune Mirhan afima que a sociedade israelense apoia o genocídio palestino em curso na Faixa de Gaza. Ele segue analisando a atual rodada de negociações, em Doha (Catar), por um cessar-fogo na região. E desmente a versão propalada pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, que afirmou que Israel estaria disposto a aceitar uma trégua.

“Ele anuncia pro mundo inteiro que o (primeiro-ministro de Israel Benjamin) Netanyahu aceitou. Aceitou nada, mentira. O cessar-fogo não vai acontecer, porque isso significa praticamente o fim do governo Netanyahu”, afirmou o professor em conversa com a apresentadora Nahama Nunes.

Assista ao programa Geopolítica em Foco completo

Ao mesmo tempo, ele destaca recente pesquisa que indica vitória do próprio Netanyahu, no caso de eventual destituição do atual parlamento israelense. “A sociedade israelense pensa como o Netanyahu, apoia o genocídio palestino. E esse genocídio é arquitetado, ele é tramado, mesmo antes de existir Israel em 1948”, afirma o analista.

“Então muitas pessoas têm ilusão com aqueles primeiros colonos que foram para lá, na décadas de 1920 e 1930, que bonzinhos que eles eram, compravam terras dos palestinos, criaram os primeiros kibutz, eles eram socialistas”, ironiza. “Que nada, o objetivo era o genocídio, era expulsar os palestinos de lá e tomar a terra deles, e chegar no que chegou hoje”.

EUA em foco

Além disso, Lejeune e Nahama também abordaram o primeiro dia da Convenção Nacional Democrata, que vai até quinta-feira, em Chicago. Ontem, o presidente Joe Biden foi saudado pelos correligionários, e disse que Kamala Harris, candidata do partido à Casa Branca, é o melhor nome para sucedê-lo.

“É uma festa de uma farsa, de uma farsa democrática. De uma democracia farsesca onde, dos 47 presidentes eleitos, quatro tiveram menos votos, mas venceram no colégio eleitoral. Não tem eleição direta nos Estados Unidos, é colégio eleitoral”. Ainda assim, Lejeune aposta na vitória de Kamala contra Donald Trump.

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