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Obama ridiculariza obsessão de Trump por “tamanho”

O ex-presidente dos Estados Unidos (EUA), Barack Obama, foi um dos destaques do segundo dia da Convenção Nacional do Partido Democrata
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"Não precisamos de mais quatro anos de fanfarronice", disse Obama. Foto: Divulgação

O ex-presidente dos Estados Unidos (EUA), Barack Obama, foi um dos destaques do segundo dia da Convenção Nacional do Partido Democrata, nesta terça-feira (21) e não poupou críticas a Donald Trump. Em uma das falas, ele faz um gesto com as mãos ao afirmar que Trump tem uma “estranha obsessão com o tamanho da multidão”, causando reação efusiva entre os correligionários que estavam na plateia.

“Tem sido um constante fluxo de queixas e reclamações que estão a ficar piores agora que tem medo de perder para a Kamala. Temos as alcunhas infantis, as loucas teorias da conspiração, esta estranha obsessão pelo tamanho das plateias”, disse Obama.

Obama descreveu o ex-presidente e candidato republicano como “um bilionário de 78 anos que não parou de se queixar dos seus problemas desde que desceu a sua escada rolante dourada há nove anos.”

“Hoje ouvi alguém comparando Trump com aquele vizinho que usa o soprador de folhas todos os minutos de todos os dias. Vindo de um vizinho isso é extenuante, de um presidente é preocupante. Donald Trump vê o poder como nada mais que um meio para os seus fins. Portanto, não precisamos de mais quatro anos de fanfarronice, desonestidade e caos. Já vimos esse filme anteriormente e sabemos que a sequela é sempre pior”, disse Obama.

“Sim, ela pode”

A conveção democrata ocorre até o dia 22 de agosto em Chicago, berço político de Obama, e terá o esperado discurso de encerramento de Kamala Harris, candidata à Casa Branca. Durante a fala, Obama exclamou “Yes, she can” (“sim, ela pode), uma adaptação do popular lema “Yes, we can” (Sim, nós podemos), utilizado durante a campanha para as eleições presidenciais de 2008.

Ao mesmo tempo, disse que Kamala “não é a vizinha com o soprador”, mas sim “a vizinha que nos ajuda quando precisamos”.

“Como procuradora-geral do estado mais populoso do país (California), ela lutou contra os grandes bancos e faculdades com fins lucrativos. Depois da crise das hipotecas imobiliárias, ela pressionou a mim e à minha administração para garantir que os proprietários de casas obtivessem um grande acordo. Não importava que eu fosse democrata. Não importava que ela tivesse batido às portas para a minha campanha. Ela ia lutar para conseguir o máximo de alívio possível para as famílias que o mereciam”, afirmou. “Por outras palavras, Kamala Harris não estará focada nos seus problemas, mas sim nos nossos problemas. Vai trabalhar para todos os americanos”.

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